sábado, 26 de março de 2011

MAR














Ah, irmão MAR, um tal Francisco diria,
que alegria é estar de volta ao teu aprisco.
Mergulho agora no encanto do teu manto e me embalo no canto de tuas ondas.

Tua grandiosidade me remetes a grandiosidade do Criador.
Diante da tua face, percebo o quão pequeno sou
e lembro do tão esquecido Senhorio de nosso Redentor.

Não é a toa que estás até no nome da Bem-aventurada: MAR-IA.
Assim como ela, cheio de Graça.
Criatura, obra-prima das mãos do Senhor.

Tu, onde as redes são lançadas,
lança redes no meu ser, para pescar minhas desilusões
e guardá-las nos cestos da Misericórdia que te habitas.

Tu, que imitas o teu Mestre,
faz o milagre da multiplicação dos peixes,
o pão daqueles que vivem do teu sustento.

Por tudo isso, ó MAR, é que és divino,
divina criatura da divina Providência,
pedaço de céu que Deus deixou derraMAR.

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