Quer entrar, Solidão?
Sinta-se a vontade,
a porta está aberta.
Entra e senta na poltrona
mais confortável.
Abra a janela,
sem cerimônias.
Hoje corre uma brisa afável.
Destas de beijar
o rosto da gente,
amigável.
Senta e aguarda
o meu retorno,
que será breve.
Fui até a venda,
comprar algo
do teu agrado.
E enquanto isso,
curte a companhia
da tua própria presença,
tão ausente.
Volto em dois tempos,
ou talvez três.
Depende da brisa,
que ganhei de presente.
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