Estou feliz, muito feliz! De posse da Marreta do Arrependimento, que estava jogada num canto do meu quarto há tempos, derrubei a enorme muralha que me separava da Salvação. E cada golpe dado, cada tijolo derrubado, era um alívio que meu coração sentia. Como é bom respirar o ar do perdão! E pela força da palavra "Reconciliação", desmoronou, por completo, a antiga construção. Está no chão, seu devido lugar, para ser pisoteada a pés descalços, pelos Filhos da Unção.
E a Felicidade estava lá, sufocada pelos alicerces que desmoronaram. Agora pode dar o ar de sua Graça! Felicidade encontrada em um simples ato. Não foi necessária a aquisição de nenhum bem material. Para sermos felizes, não precisamos de um carro novo, de uma roupa nova, de um sapato novo, enfim, da alegria passageira dos bens materiais. Meros produtos, limitados pela ação constante do tempo, e dos contratempos. A Felicidade Verdadeira é ilimitada. Não se prende a cronologia, nem a dinheirologia. É dom gratuito, disponível a todos que estejam dispostos a rasgar o véu negro das próprias vontades.
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