E de repente vi
a Infelicidade
sair da toca.
Um buraco velho,
escavado e sem porta.
Estava tocando
flauta doce,
adocicada de sonhos.
E não tinha cara
de infeliz.
Fugi da sua vista,
escapando por um triz.
E olhando de longe,
com olhos de aprendiz,
constatei que a velha
Infelicidade vive
uma vida muito feliz.
Definitivamente você é demais, Alexandre. Suas construções, sua leitura da vida, sua altíssima sensibilidade poética só podem ter vindo do barro da Casa dessa Senhora!!! Barro que tem a capacidade de tudo refazer porque seu alicerce e sua gênese estão misturados às bases do amor. Amor simples que toca flauta como os olhos fitos no horizonte... Obrigado por sua Amizade e presença sempre muito agradável.
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