quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Lágrima
Lá no escuro,
Nas profundezas do íntimo,
Onde se enterram as lembranças esquecidas,
Uma Centelha piscou.
As comportas dos sentimentos abriram-se e,
Num turbilhão de hormônios e neurotransmissores,
O que piscou viajou
Até atingir o sentido que tudo vê.
Misturou-se a um suco de água,
Sais e outras humanidades e,
Com a força que veio,
Rompeu a represa das pálpebras.
Rolou então suave, doce,
No rosto marcado pelas ranhuras do tempo
Até que, num salto,
Lançou-se a terra,
Para nunca mais voltar,
A lágrima que um cristão chorou.
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Essa profundidade humana que vivo e não me envergonho dela, é a parte mais bonita que temos, a liberdade de chorar o que o tempo nos marcou!
ResponderExcluirObrigada irmão por sua sensibilidade de escrever o que é verdade!
Parabéns pelo blog! E pelo talento... Lindas palavras! :)
ResponderExcluirEstou divulgando sempre o blog, Alexandre. Parabéns pelo seu dom. Ah e ter um comentário de Regina Andrade no seu blog, é um mérito viu? rs Abraços!
ResponderExcluirObrigado, meu irmão, pelas palavras e pelo apoio! Nossa, agora fiquei tímido com o comentário da Rê! : )) Bendito seja Deus por todas as coisas!
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