quarta-feira, 15 de junho de 2011

Colo

Na noite fria e sem consolo,
corro em busca do teu colo
e deito sobre ele a alma que arde após o dolo.

Na teia das culpas caio como um tolo
e, atropelado pelas emoções em rolo,
sou tomado pela angústia do desconsolo.

Recebo então as carícias do teu maternal protocolo
e logo meus pés já não sentem o solo,
pois em sublimes pensamentos decolo.

E neste vôo, tendo teu manto como apoio,
alcanço o Coração do Divino Consolo,
onde colo meu dolo e obtenho o óbolo do Perdão Prazeroso.

2 comentários:

  1. Puxa eu adorei o seu blog,minha mãe também, ficamos encantados com a sua sensibilidade .

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  2. Olá, meu amigo! Bendito seja Deus por todas as coisas! Louvado sejas!

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