E entraram na Cidade da Luz,
a passos cavalgados,
flutuantes,
por sobre mantos e ramos.
Agitação de galhos de cajueiro,
perfumando as ruas
com cheiro de caju doce.
Jumento levitante,
carregando Peso leve
que caminha por sobre as águas.
Lá pelas tantas,
estremeceu de cócegas.
Arrepio de desenho de cruz
nas costas,
pintado com pó de carpintaria.
Marca que não se apaga,
gravada nos pêlos
e no coração.
Ao final de tudo,
desenho tomou forma
e carregou o Homem,
da Morte pra Vida.
Jumento ficou.
Dizem que ainda vive,
por aí,
contando parábolas
e fazendo Poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário