segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Deserto

A noite é escura, o vento é frio. Areia por todos os lados. Nada de água, nada de plantas e nem de nenhum ser vivente. Uma solidão profunda. Estou de joelhos, de cabeça baixa, esperando. Estou triste, angustiado? Não. Estou em paz. Apesar de não vê-los, sei que estão ao meu lado, me sustentando. Ele e Ela. O Filho e a Mãe. Quando chegar a hora, ficarei de pé, levantarei a cabeça. O Sol nascerá, brilhando muito forte, anunciando um novo amanhecer. Verei então o grande mar que a graça de Deus derramou atrás de mim.

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