De onde veio, Pensamento?
Chegou em hora tão inesperada,
quase tive um passamento!
Será que veio das altas moradas?
Ou é fruto de um esquecido momento?
Chegou na hora marcada,
caso tenha vindo do Firmamento.
Mas se veio com minhas passadas,
talvez não seja o divino intento.
Pouse numa folha e saia em revoada,
caso seja Palavra de um Deus Imenso.
Caia por terra e seja enterrada,
caso não seja para alguém um sustento.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Mamoeiro
A gia gritou lá do alto do mamoeiro: "Socorro!"
A cobra estava em seu encalço.
Memórias de uma criança descalça.
Mamão é bom pra curar prisão de ventre.
E a gia foi-se, com ventre e tudo.
Lei da sobrevivência.
A cobra libertou-se da fome.
A gia também.
Livrai-me das prisões de ventre,
das prisões de gente, Senhor!
Louvarei até que as cadeias caiam no chão.
Ou até o anjo guiar-me para fora da prisão.
E não preciso de mamão.
Basta-me uma Mão,
que venha me valer,
mostrando-me a Salvação.
A cobra estava em seu encalço.
Memórias de uma criança descalça.
Mamão é bom pra curar prisão de ventre.
E a gia foi-se, com ventre e tudo.
Lei da sobrevivência.
A cobra libertou-se da fome.
A gia também.
Livrai-me das prisões de ventre,
das prisões de gente, Senhor!
Louvarei até que as cadeias caiam no chão.
Ou até o anjo guiar-me para fora da prisão.
E não preciso de mamão.
Basta-me uma Mão,
que venha me valer,
mostrando-me a Salvação.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Pavoa
Francisco casou-se com a Pobreza.
Viveu feliz.
Ensinamentos de Assis.
Há tantos procurando a Riqueza.
Vivem por um triz.
Gente infeliz!
Andam na corda bamba,
feita pelas plumas trançadas da pavoa.
Negam até ela cantar três vezes.
Bicho pra fazer zoada é pavão!
Pavoa faz ainda mais.
Se tropeçar, num avoa.
Cai no chão.
E não tem rede de segurança,
nem colchão.
Povo emplumado.
Enfeitado.
Despedaçado.
Viveu feliz.
Ensinamentos de Assis.
Há tantos procurando a Riqueza.
Vivem por um triz.
Gente infeliz!
Andam na corda bamba,
feita pelas plumas trançadas da pavoa.
Negam até ela cantar três vezes.
Bicho pra fazer zoada é pavão!
Pavoa faz ainda mais.
Se tropeçar, num avoa.
Cai no chão.
E não tem rede de segurança,
nem colchão.
Povo emplumado.
Enfeitado.
Despedaçado.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Valsa postulantada
* Aos Postulantes de Primeiro Ano da Vocação Recado.
Logo na chegada da sagrada morada,
recebeu-me Jesus, dizendo-me na entrada:
"Bem-vindo, meu filho, findou-se a caminhada,
toma pela mão esta que é agora a tua namorada."
E de mãos dadas, eu e minha amada,
iniciamos a valsa, que sempre foi dançada
por tantos casais, desde épocas passadas,
quando o Cristo ensinou como deve ser valsada.
Após algumas horas muito bem dançadas,
conhecendo as regras e normas de minha namorada,
vieram os conflitos naturais à vida comunitária,
que me fizeram pensar em arrumar minha mala.
Mas enfim aparece, nesta hora atribulada,
a Graça que estava sempre por perto, anuviada,
pegando-me pelo braço, desfazendo minha mala:
É a Vida Fraterna, que desce do céu na hora marcada!
Então, no grande salão, retomamos as passadas,
eu e minha sempre bela e doce namorada,
conhecendo a Santa Igreja, a Vida Consagrada,
o Mestre Jesus e as graças da Vida Missionária.
E quando finda o primeiro ato desta dança postulantada,
surge o mesmo Cristo, aquele que estava na entrada,
com vestes brancas, na companhia da Bem-Aventurada,
dizendo com voz suave e com a Alegria estampada:
“Viveste, meu filho, o primeiro ano de uma longa jornada,
abraçando esta Vocação como tua doce namorada.
Doe com amor teu sangue, teu suor e tuas lágrimas
e acolha a Graça que se derrama sobre uma Vida Consagrada!”
Logo na chegada da sagrada morada,
recebeu-me Jesus, dizendo-me na entrada:
"Bem-vindo, meu filho, findou-se a caminhada,
toma pela mão esta que é agora a tua namorada."
E de mãos dadas, eu e minha amada,
iniciamos a valsa, que sempre foi dançada
por tantos casais, desde épocas passadas,
quando o Cristo ensinou como deve ser valsada.
Após algumas horas muito bem dançadas,
conhecendo as regras e normas de minha namorada,
vieram os conflitos naturais à vida comunitária,
que me fizeram pensar em arrumar minha mala.
Mas enfim aparece, nesta hora atribulada,
a Graça que estava sempre por perto, anuviada,
pegando-me pelo braço, desfazendo minha mala:
É a Vida Fraterna, que desce do céu na hora marcada!
Então, no grande salão, retomamos as passadas,
eu e minha sempre bela e doce namorada,
conhecendo a Santa Igreja, a Vida Consagrada,
o Mestre Jesus e as graças da Vida Missionária.
E quando finda o primeiro ato desta dança postulantada,
surge o mesmo Cristo, aquele que estava na entrada,
com vestes brancas, na companhia da Bem-Aventurada,
dizendo com voz suave e com a Alegria estampada:
“Viveste, meu filho, o primeiro ano de uma longa jornada,
abraçando esta Vocação como tua doce namorada.
Doe com amor teu sangue, teu suor e tuas lágrimas
e acolha a Graça que se derrama sobre uma Vida Consagrada!”
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Busca
Busco sem cessar
a chance de encontrar,
no chão deste lugar,
algo que possa me valer,
coragem pra vencer,
um Livro para ler,
Pão para comer,
Vinho para beber,
um Caminho pra seguir,
uma Escada pra subir,
um Alguém pra abraçar,
um Mar para navegar,
Peixes para pescar,
uma Palavra pra me remir,
uma Rede pra dormir,
uma Razão pra acordar,
um Anjo pra me guiar,
o Céu pra me receber.
a chance de encontrar,
no chão deste lugar,
algo que possa me valer,
coragem pra vencer,
um Livro para ler,
Pão para comer,
Vinho para beber,
um Caminho pra seguir,
uma Escada pra subir,
um Alguém pra abraçar,
um Mar para navegar,
Peixes para pescar,
uma Palavra pra me remir,
uma Rede pra dormir,
uma Razão pra acordar,
um Anjo pra me guiar,
o Céu pra me receber.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Simplicidade
Vejo Deus na perna esticada da rã,
no canto açucarado da rolinha,
no cheiro florido do Cajueiro,
no bem gritado grito do bem-te-vi,
na sombra majestosa da Mangueira,
no piado esfomeado do gavião,
no branco da goma que vai virar tapioca,
no preto do café que pinta a xícara.
Ah, e se passar correndo um preá, Deus ali está!
Sangue de Assis corre em minhas veias.
Esse jeito franciscano de enxergar,
vendo a Beleza que há na natureza!
E que outro nome tem a Beleza senão Jesus?
O Todo Belo!
Rima que não se traduz,
versos singelos da Criação,
simplicidade que ao Céu me conduz.
no canto açucarado da rolinha,
no cheiro florido do Cajueiro,
no bem gritado grito do bem-te-vi,
na sombra majestosa da Mangueira,
no piado esfomeado do gavião,
no branco da goma que vai virar tapioca,
no preto do café que pinta a xícara.
Ah, e se passar correndo um preá, Deus ali está!
Sangue de Assis corre em minhas veias.
Esse jeito franciscano de enxergar,
vendo a Beleza que há na natureza!
E que outro nome tem a Beleza senão Jesus?
O Todo Belo!
Rima que não se traduz,
versos singelos da Criação,
simplicidade que ao Céu me conduz.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Trezentos
Gedeão eu seria
se outro nome não tivesse.
A fé me bastaria
se coragem eu tivesse.
Ouvir o Pai eu ouviria
se meu ouvido dispusesse.
Um exército formaria
enquanto o dia escurece.
Seiscentos braços teria
se trezentos homens tivesse.
E em marcha marcharia
com tochas e muita prece.
Miríades enfrentaria
só com o fogo que me aquece.
Madiã feneceria
no novo dia que amanhece.
E a vitória conquistaria
com o Senhor que me enaltece.
se outro nome não tivesse.
A fé me bastaria
se coragem eu tivesse.
Ouvir o Pai eu ouviria
se meu ouvido dispusesse.
Um exército formaria
enquanto o dia escurece.
Seiscentos braços teria
se trezentos homens tivesse.
E em marcha marcharia
com tochas e muita prece.
Miríades enfrentaria
só com o fogo que me aquece.
Madiã feneceria
no novo dia que amanhece.
E a vitória conquistaria
com o Senhor que me enaltece.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Casulo
Aprendi a voar com as borboletas,
no dia que resolvi sair do casulo
e voltei a ser criança.
Após a grande revoada,
caí no sono e acordei nos braços da Poesia.
Perfume de alfazema e alforria.
Cheiro de criança e melodia.
Cantarolante e cantarolada,
no véu penumbrante da madrugada.
Orquestra de passarada.
Piarada.
Borboleta não canta no ouvido do homem.
Mas canta e encanta nas oiças da meninada.
Sai desse casulo, homem!
Vem dormir nos braços da Poesia!
Vem bater asas na revoada!
no dia que resolvi sair do casulo
e voltei a ser criança.
Após a grande revoada,
caí no sono e acordei nos braços da Poesia.
Perfume de alfazema e alforria.
Cheiro de criança e melodia.
Cantarolante e cantarolada,
no véu penumbrante da madrugada.
Orquestra de passarada.
Piarada.
Borboleta não canta no ouvido do homem.
Mas canta e encanta nas oiças da meninada.
Sai desse casulo, homem!
Vem dormir nos braços da Poesia!
Vem bater asas na revoada!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Desafio
Derruba esse gigante, menino, o Senhor é contigo!
Valei-me, minha Nossa Senhora da Pedrada,
ajuda-me a usar a funda, pra afundar a cabeça do percalço!
Gigante descalço!
Vidinha boa, aquela do pastoreio...
Vida passada, assada na frigideira do tempo,
temperada pela eleição e proteção que vem do Alto,
com garantias de Reinado Eterno.
Filiação eterna, através do Verbo feito carne nos corredores da minha Casa.
E tome pedra na cabeça do percalço!
Valei-me, minha Nossa Senhora da Pedrada,
ajuda-me a usar a funda, pra afundar a cabeça do percalço!
Gigante descalço!
Vidinha boa, aquela do pastoreio...
Vida passada, assada na frigideira do tempo,
temperada pela eleição e proteção que vem do Alto,
com garantias de Reinado Eterno.
Filiação eterna, através do Verbo feito carne nos corredores da minha Casa.
E tome pedra na cabeça do percalço!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
De A a Z
Ah, como a Graça me apraz!
Deus é quem faz!
Desgraça só tem três letras a mais.
Nada mais!
Não seria Deus se não pudesse com três letras a mais.
E quem seria? Tanto faz.
Ninguém mais!
Pode até mais.
Demais.
Toma o alfabeto da minha vida e faz.
Refaz.
Se preciso for, desfaz!
Contumaz!
Corre atrás,
quando volvo para traz,
com brasas na tenaz.
Torna-me capaz,
de seguir em frente, em busca da Paz.
Ah, como a Graça me apraz!
Deus é quem faz!
Desgraça só tem três letras a mais.
Nada mais!
Não seria Deus se não pudesse com três letras a mais.
E quem seria? Tanto faz.
Ninguém mais!
Pode até mais.
Demais.
Toma o alfabeto da minha vida e faz.
Refaz.
Se preciso for, desfaz!
Contumaz!
Corre atrás,
quando volvo para traz,
com brasas na tenaz.
Torna-me capaz,
de seguir em frente, em busca da Paz.
Ah, como a Graça me apraz!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Océuano
Hoje o céu está profundamente azul!
Azul chuviscoso, trovejante.
Alegria das terras secas,
dos corações expectantes, esperneantes.
Ô vontade de dar um mergulho!
Só quando o Pai chamar!
Até lá, é olhar pra frente.
Se olhar pra trás, vira estátua de sal.
Valei-me, minha Nossa Senhora da Pressão!
Sal só no mar.
No océuano, muito peixe-anjo, peixe-santo,
todos em volta do Peixe-Cristo.
Pescai-me, pra que eu vá nadar junto de Vós!
Azul chuviscoso, trovejante.
Alegria das terras secas,
dos corações expectantes, esperneantes.
Ô vontade de dar um mergulho!
Só quando o Pai chamar!
Até lá, é olhar pra frente.
Se olhar pra trás, vira estátua de sal.
Valei-me, minha Nossa Senhora da Pressão!
Sal só no mar.
No océuano, muito peixe-anjo, peixe-santo,
todos em volta do Peixe-Cristo.
Pescai-me, pra que eu vá nadar junto de Vós!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Comunicação
Hoje um passarinho sorriu pra mim!
Do galho da Mangueira, o bicho disse assim: “Bem-te-vi!”.
Feliz, com a boca doce de manga.
Fui a Assis e voltei.
Aventura franciscana.
Lembrei-me da Boa Nova: “Não valeis vós mais do que eles?”.
Jesus dando recado!
Manda mensagens pelo bico das aves e não percebemos!
Escutemos os passarinhos!
Bem-te-ouvi, Jesus!
Do galho da Mangueira, o bicho disse assim: “Bem-te-vi!”.
Feliz, com a boca doce de manga.
Fui a Assis e voltei.
Aventura franciscana.
Lembrei-me da Boa Nova: “Não valeis vós mais do que eles?”.
Jesus dando recado!
Manda mensagens pelo bico das aves e não percebemos!
Escutemos os passarinhos!
Bem-te-ouvi, Jesus!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Morro
É tanto morro nessa vida, meu Deus!
Sobe morro, desce morro, pula morro...
Ai, Jesus, assim eu morro!
E corro, percorro, transcorro, escorro...
Ladeira abaixo!
Socorro!
Acode-me, tô cansado!
E o grão de mostarda olha pra mim e diz: “Manda este morro sair daqui para lá!”.
Quem quer ir pra lá sou eu!
Deixa o morro no lugar, mas aumentai a minha Fé!
Sobe morro, desce morro, pula morro...
Ai, Jesus, assim eu morro!
E corro, percorro, transcorro, escorro...
Ladeira abaixo!
Socorro!
Acode-me, tô cansado!
E o grão de mostarda olha pra mim e diz: “Manda este morro sair daqui para lá!”.
Quem quer ir pra lá sou eu!
Deixa o morro no lugar, mas aumentai a minha Fé!
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Oração em folhas
A mangueira do meu quintal começou a orar em folhas,
quando o Vento forte soprou sobre ela.
Gemidos inefáveis.
Infolháveis.
Despetalou-se toda,
lançando suas verdes pétalas pelo mundo,
pra anunciar a Boa Nova.
Quisera eu ter o dom da interpretação das folhas!
Assim como os passarinhos.
Bicho ignorante é o bicho homem.
E num dos galhos despetalados,
apareceu o Cristo empoleirado,
imitando o pardal e o sanhaçu.
Sorriu pra mim, bateu as asas
e voou, em direção ao Céu azul.
quando o Vento forte soprou sobre ela.
Gemidos inefáveis.
Infolháveis.
Despetalou-se toda,
lançando suas verdes pétalas pelo mundo,
pra anunciar a Boa Nova.
Quisera eu ter o dom da interpretação das folhas!
Assim como os passarinhos.
Bicho ignorante é o bicho homem.
E num dos galhos despetalados,
apareceu o Cristo empoleirado,
imitando o pardal e o sanhaçu.
Sorriu pra mim, bateu as asas
e voou, em direção ao Céu azul.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Maxixada
Quisera eu ser entendido pela obra feita, não pelo que deixei de fazer.
Maxixada só tem esse nome porque tem maxixe dentro.
Não choreis o maxixe derramado!
É só botar a panela com água no fogo de novo.
Se faltar o gás, tem fogão a lenha.
Fogo de palha não cozinha feijão.
E nem maxixe!
Comida de panela com fundo queimado é mais gostosa.
Feijão com maxixe é tão bom!
Só pode ser invenção divina!
Feijão verde, feijão esperança...
Esperança de que um dia a maxixada valha mais do que o maxixe derramado.
Maxixada só tem esse nome porque tem maxixe dentro.
Não choreis o maxixe derramado!
É só botar a panela com água no fogo de novo.
Se faltar o gás, tem fogão a lenha.
Fogo de palha não cozinha feijão.
E nem maxixe!
Comida de panela com fundo queimado é mais gostosa.
Feijão com maxixe é tão bom!
Só pode ser invenção divina!
Feijão verde, feijão esperança...
Esperança de que um dia a maxixada valha mais do que o maxixe derramado.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Salto
Tira esse salto, menina!
O bom mesmo é andar de pés descalços,
pisar na areia fria.
E se der frieira, é só urinar em cima!
Receita popular.
Coceirinha boa de bicho de pé.
O cajueiro já tá cheirando.
É muita cabeça usando salto, meu Deus!
Saltaram da Tua Graça.
Pro Alto, só tem nariz apontando!
Abaixa essa venta, Fulano!
Eu quero é saltar nos Teus braços, Digníssimo, lá debaixo da mangueira, com o bucho cheinho de manga rosa!
O bom mesmo é andar de pés descalços,
pisar na areia fria.
E se der frieira, é só urinar em cima!
Receita popular.
Coceirinha boa de bicho de pé.
O cajueiro já tá cheirando.
É muita cabeça usando salto, meu Deus!
Saltaram da Tua Graça.
Pro Alto, só tem nariz apontando!
Abaixa essa venta, Fulano!
Eu quero é saltar nos Teus braços, Digníssimo, lá debaixo da mangueira, com o bucho cheinho de manga rosa!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Cangalha
Ô homem pra gostar de cangalha, esse Jesus!
Parece que nasceu foi no sertão.
Sertão da Humanidade,
onde reinavam a mazela e a crueldade.
Lá onde Judas ainda não tinha perdido as botas.
E nasceu pra chamar as cangalhas que estavam dependuradas nos armadores do pecado.
Chamou uma Pedra,
dois Trovõezinhos,
eu, você.
Eita, que vai faltar jumento pra tanta cangalha, Jesus!
Falta não. Mundo pra ter jumento!
Todos escolhidos.
Um dia vão parar de ornejar pra escutar a Voz que chama lá de cima: “Bota a cangalha nas costas e segue-Me!”
De militantes, esperneantes e ornejantes, passaremos a triunfantes!
Parece que nasceu foi no sertão.
Sertão da Humanidade,
onde reinavam a mazela e a crueldade.
Lá onde Judas ainda não tinha perdido as botas.
E nasceu pra chamar as cangalhas que estavam dependuradas nos armadores do pecado.
Chamou uma Pedra,
dois Trovõezinhos,
eu, você.
Eita, que vai faltar jumento pra tanta cangalha, Jesus!
Falta não. Mundo pra ter jumento!
Todos escolhidos.
Um dia vão parar de ornejar pra escutar a Voz que chama lá de cima: “Bota a cangalha nas costas e segue-Me!”
De militantes, esperneantes e ornejantes, passaremos a triunfantes!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Conselho
Dê aquilo que você quer receber:
Se quer tapa, dê tapa.
Se quer beijo, dê beijo.
Se quer abraço, dê abraço.
E se depois de um abraço ou de um beijo você receber um tapa, alegre-se! Está provando da imagem e semelhança de Cristo Jesus!
Se avexe não!
O que importa é que no terceiro dia, você poderá levantar-se e dizer: Olá, Vida Eterna! Ressuscitei!
Se quer tapa, dê tapa.
Se quer beijo, dê beijo.
Se quer abraço, dê abraço.
E se depois de um abraço ou de um beijo você receber um tapa, alegre-se! Está provando da imagem e semelhança de Cristo Jesus!
Se avexe não!
O que importa é que no terceiro dia, você poderá levantar-se e dizer: Olá, Vida Eterna! Ressuscitei!
Assinar:
Postagens (Atom)