A Noite aquietou-se em pensamentos.
Tomou uma das penas do pavão,
molhou a ponta na levada barrenta
e pôs-se a escrever poesia,
nas costas nuas do outro dia.
Quando deu por fim,
o Sol já ardia,
nas costas queimadas do novo dia.
O Pardal, do alto da sua morada,
leu os versos noturnos da Noite,
de forma bem cantada.
O Sol se riu
dos versinhos faceiros da Enluarada.
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