Libertou-se a Poesia
das cadeias do meu coração,
quando o pão da Eucaristia
transubstanciou-se naquela prisão.
Correu, livre e desimpedida,
pelas veias até minhas mãos,
e escorreu, linda e faceira,
através da ponta do carvão.
Repousou na primeira folha
que viu em sua direção.
Criou asas e foi embora,
para longe do meu coração.
Foi habitar outras cadeias,
aguardar uma nova Redenção
que só vem com a Eucaristia,
com o louvor e com a oração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário