quinta-feira, 27 de novembro de 2014

cor, gosto e cheiro

aquela hora do dia 
em que o mundo 
põe o pé no freio 
para sentir o cheiro do café 
e para ouvir o apelo da goma branquinha: 
"Quero ser tapioca, quero ser tapioca!"
e torna-se!
sentamos então nós quatro:
o café, a tapioca, o Silêncio e eu
e compreendemos que a Poesia
tem cor, gosto e cheiro.
(Alexandre Reis)

2 comentários:

  1. Nossa que lindo!
    Senti o cheiro do café, da tapioca e aninhei-me nos versos brancos e quentes.
    Aplausos.

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  2. Oi Alexandre, venho do blogroll da Tina. Estou visitando os blogs que os títulos têm me chamado a atenção e adorei Escrevendo e Semeando. Muito lindo.
    Parabéns pelo livro publicado (meu sonho), pela poesia, mas a tapioca eu dispenso.
    Estou em uma dieta sem glúten que precisei substituir o pão pela tapioca e já nem aguento mais olhar para ela. rs.
    Beijos querido e boa sexta.

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